segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Profissões numa plataforma petrolífera

Ao contrário do que as pessoas pensam, as plataformas petrolíferas necessitam de várias pessoas das mais diversas áreas profissionais para integrarem as equipas de trabalho. Isto porque existem muitas tarefas das mais diversas áreas a serem realizadas, e todas elas necessitam de profissionais competentes já que é importante que não aconteça nenhum tipo de falha.
trabalho plataformas Profissões numa plataforma petrolífera
As oportunidades de emprego em grande quantidade ficam para as áreas mais especificas e onde é necessário que haja formação de grande nível, nomeadamente nas áreas de geologia, geofísica, química, engenharia, mecânica e todas as áreas envolventes. Já que estas profissões têm muito maior responsabilidade dentro da plataforma, existem outras ainda com uma importância igual às faladas anteriormente.
Se pensar que as plataformas são pequenas ilhas que estão no meio dos oceanos, facilmente perceberá que é importante que nela se encontrem todo o tipo de profissionais para garantir o bom funcionamento em todos os sectores.
Ou seja, é necessário garantir o bom funcionamento da própria plataforma assim como o bem estar de quem vive nela, por isso é necessário funcionários para a área da alimentação, da limpeza, gestão, direito, etc. Assim vai garantir que não haja qualquer tipo de falha, e quem vive dentro da plataforma tem garantido todo o bem-estar que é permitido.
Embora a maior parte das oportunidades sejam para as áreas técnicas, todos aqueles que não possuem esses cursos poderão facilmente entrar nas plataformas, desde que comprovem a sua experiencia e os seus conhecimentos para trabalharem na plataforma e garantirem também o bom funcionamento de tudo nela presente.
Não se poderá esquecer que os próprios funcionários da plataforma precisam também de cuidados, por isso os médicos são extremamente importantes, pois sem saúde os trabalhadores não podem trabalhar, e a plataforma sem trabalhadores não poderá fazer o seu trabalho.

UEMS DISCUTE FORMAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS COM A PETROBRAS


A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) foi procurada pela Petrobras para compor o Programa de Formação de Recursos Humanos em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com o objetivo de preparar estudantes e pesquisadores brasileiros para atuar no setor. A Universidade recebeu convite para participar de uma reunião no Rio de Janeiro em que esse assunto será discutido.



A previsão é conceder bolsas de estudo a 841 alunos de ensino superior e a 6.184 de nível técnico no País, além de proporcionar a diversas instituições do Brasil melhorias em infraestrutura e aquisição de equipamentos, softwares, assinatura de periódicos, entre outros benefícios.



Os objetivos do programa são reduzir o índice de evasão escolar, aumentar o número de profissionais qualificados no setor e melhorar a qualidade dos estudos desenvolvidos. Além dos alunos, coordenadores e pesquisadores visitantes também receberão bolsas.



Os valores das bolsas são de R$ 350,00 para nível técnico, R$ 450,00 para graduação, R$ 1.248,60 para mestrado e R$ 1.840,00 para doutorado antes da qualificação da tese e R$ 2.278,20 para depois da qualificação da tese.



Em princípio, o interesse da Petrobras é o de conhecer as especificidades dos cursos relacionados às ciências biológicas, biotecnologia e tecnologia em produção sucroalcooleira.

Noticias do Setor

10/02/2011 - 08:51

OGX: concluída a perfuração do primeiro poço produtor na acumulação Waimea

Teste de formação em poço horizontal confirma vazão potencial de 40.000 barris por dia, e óleo de aproximadamente 20° API.
Rio de Janeiro - A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. ("OGX") (Bovespa: OGXP3; OTC: OGXPY.PK), empresa brasileira de óleo e gás natural responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil, comunica que acaba de finalizar uma importante etapa rumo à sua primeira produção. A companhia concluiu a perfuração do poço horizontal 9-OGX-26HP-RJS (Waimea Horizontal) e, por meio de um teste de formação, identificou excelente índice de produtividade (IP) de 100 m³/dia/kgf/cm², similar a resultados obtidos nos melhores poços do país. No momento, este poço está sendo equipado para a realização de um Teste de Longa Duração (TLD) que poderá registrar vazão de até 20.000 barris por dia, podendo atingir vazões superiores durante um projeto definitivo. Este resultado superou as expectativas iniciais em relação à acumulação Waimea e oferece elementos ainda mais concretos para o início da fase de produção da OGX. Este poço está localizado no bloco BM-C-41, na Bacia de Campos, e será interligado ao FPSO OSX-1 durante o TLD, a ser iniciado em meados do ano de 2011.
"O resultado obtido com a perfuração deste poço representa um marco na história da Companhia. O uso da tecnologia de poço horizontal confirmou altíssimos índices de produtividade em reservatórios carbonáticos do sul da Bacia de Campos, comprovando que estamos de fato diante de uma província petrolífera extraordinária", comentou Paulo Mendonça, Diretor Geral da OGX. "Trata-se de um dos melhores testes de produção que já vi em minha vida", acrescentou Mendonça.
A perfuração do poço horizontal 9-OGX-26HP-RJS contou com o estado da arte em tecnologia. A equipe técnica da OGX foi responsável por implementar uma estratégia que contemplou a perfuração de um poço direcional de 3.746 metros de profundidade pelo qual foi possível entrar horizontalmente no reservatório desejado. O sucesso na execução deste trabalho resultou em um poço de mais de 1.000 metros de extensão horizontal em reservatórios carbonáticos da seção albiana da acumulação de Waimea, que foi originalmente descoberta pelo poço 1-OGX-3-RJS em 18 de dezembro de 2009.
Na sequência à conclusão da perfuração, foi realizado um teste de formação a poço revestido, que confirmou o potencial produtivo de 40.000 barris por dia de óleo de aproximadamente 20° API. Um complexo processo de acidificação seletiva foi utilizado em oito intervalos do poço, permitindo uma melhor estimulação dos mais de 1.000 metros de extensão do poço, resultando na maximização de vazão de óleo.
Além da produtividade do poço, foram coletadas outras informações, tais como características da rocha reservatório e dos fluidos presentes, que serão analisadas pela equipe técnica da OGX nos próximos meses. Essas interpretações, juntamente com as informações do TLD, permitirão um maior entendimento desta acumulação e auxiliarão na elaboração do plano de desenvolvimento.
Modelo de produção - A OGX segue confiante na condução de seu plano de avaliação da acumulação de Waimea, tendo como próximo passo a realização de um Teste de Longa Duração (TLD), pelo qual dará início a sua produção. O conceito para este primeiro projeto conta com tecnologia amplamente dominada pela indústria do petróleo e prevê a utilização de árvores de natal molhadas e linhas flexíveis que estarão ligadas diretamente ao FPSO OSX-1. O poço será equipado para a produção com o método de bombeio centrífugo submerso submarino.
Todos os equipamentos desta fase de produção já foram contratados junto a fornecedores mundialmente conhecidos e parte deles já começou a ser entregue. A árvore de natal molhada a ser utilizada no TLD já se encontra na base portuária da OGX, Briclog, no porto do Caju (RJ). O equipamento foi fabricado pela GE Oil & Gas e é o primeiro encomendado por uma empresa privada nacional. Outros quatro equipamentos desse tipo serão entregues pela GE nos próximos meses, sendo parte deles produzida no Brasil.
As linhas flexíveis para interligação deste primeiro poço ao FPSO OSX-1 já estão sendo fabricadas pela Wellstream em sua fábrica em Niterói (RJ) e o umbilical de controle pela Oceaneering, também em Niterói. Tais equipamentos têm previsão de entrega à OGX em março de 2011.
O conjunto que compõe o Bombeio Centrífugo Submerso (BSC) já foi testado na fábrica da Baker Hughes em Claremore, Oklahoma, EUA e já se encontra no Brasil, na base da Baker Hughes em Macaé (RJ).
Outro importante recurso de grande porte já contratado para uso no TLD é a embarcação recém construída pela Aker, Aker Wayfarer, fornecida pela Wellstream. Ela será responsável pela interligação do poço produtor ao OSX-1, além da instalação do sistema de ancoragem do FPSO.
A unidade de produção do tipo FPSO (Floating Production Storage & Offloading) OSX-1 encontra-se em Cingapura em fase de adaptações da planta de processo para as características do óleo de Waimea.
Comercialização - Tendo em vista o início de sua produção de óleo, a OGX começou a estruturação de sua área de comercialização. A equipe conta com especialistas na área, dois deles com mais de 30 anos de experiência em trading internacional. Os especialistas já estão em contato com potenciais clientes visando à negociação da produção inicial da OGX.
Perfil da OGX - Focada na exploração e produção de óleo e gás natural, a OGX Petróleo e Gás SA é responsável pela maior campanha exploratória privada no Brasil. A OGX possui um portfólio diversificado e de alto potencial, composto por 29 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Parnaíba e 5 blocos exploratórios na Colômbia, nas Bacias de Cesar-Ranchería, Vale Inferior do Madalena e Vale do Médio Madalena. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia. Além de contar com um time de profissionais altamente qualificados, a companhia possui sólida posição financeira, com cerca de US$ 3,2 bilhões para investimentos em exploração, produção e novos negócios. Em junho de 2008, a empresa captou recursos na ordem de R$ 6,7 bilhões em sua oferta pública de ações, no maior IPO primário da história da Bovespa até então. A OGX é parte do Grupo EBX, conglomerado industrial fundado e liderado pelo empresário brasileiro Eike Batista, que possui um comprovado histórico de sucesso no desenvolvimento de novos empreendimentos nos setores de recursos naturais e infraestrutura. | Site: www.ogx.com.br/ri.

Fonte: energiaglobal.com.br

Dutos


Torre de Fracionamento

Especial Globo Mar

Plataformas Fixas

  • Plataformas fixas - têm sido as preferidas nos campos localizados em lâminas d’água de até 200 metros. Geralmente as plataformas fixas são constituídas de estruturas modulares de aço, instaladas no local de operação sob estruturas chamadas jaquetas, presas com estacas cravadas no fundo do mar. As plataformas fixas são projetadas para receber todos os equipamentos de perfuração, estocagem de materiais, alojamento de pessoal, bem como todas as instalações necessárias para a produção dos poços. Não tem capacidade de estocagem de petróleo ou gás, tendo o mesmo que ser enviado para a terra através de oleodutos e gasodutos.

Guia do Estudante - Engenharia de Petróleo - BACHARELADO


Será que Engenharia de Petróleo é o curso ideal para mim?

É o conjunto de técnicas usadas para a descoberta de poços e jazidas e para a exploração, produção e comercialização de petróleo e gás natural. O bacharel em Engenharia de Petróleo, ou engenheiro de petróleo, tem como campo de atividade petroleiros, refinarias, plataformas marítimas e petroquímicas. Com seus conhecimentos em engenharia, geofísica, mineração e geologia, ele trabalha na descoberta de jazidas de petróleo e também em poços de gás natural. É da responsabilidade desse profissional desenvolver projetos que visem à exploração e à produção desses bens sem prejuízo ao meio ambiente nem desperdício de material. Além disso, cuida do transporte do petróleo e seus derivados, desde o local da exploração até a chegada na refinaria. Esse especialista também pode atuar em consultorias ambientais e no setor de exportação e importação, fazendo pesquisas de preços de matérias-primas ou captando compradores. É requisito da profissão conhecer a legislação internacional que regula as atividades ligadas ao petróleo e seus derivados e, como a maior parte das empresas do setor é estrangeira, é necessário ter fluência em inglês.

O mercado de trabalho

O mercado do pré-sal está impulsionando a corrida para formar 250 mil novos profissionais até 2016 - entre eles, o engenheiro de petróleo. "As operadoras, como Petrobras e Shell, estão ativas por causa da economia brasileira e do bom relacionamento do país com o mercado internacional. Como exploração e produção têm custos elevados, essas características nacionais diminuem os riscos. No Oriente Médio, por exemplo, existem a instabilidade política e a possibilidade de conflitos", afirma Rogério Fernandes de Lacerda, coordenador do curso da UFF. Além de atuar na exploração, o profissional é contratado para trabalhar em perfuração, transporte, instalação de sistemas submarinos, de gasodutos e no desenvolvimento de projetos. A Exxon, multinacional com concessão para a exploração do petróleo em território nacional, é uma das principais empregadoras, juntamente com Petrobras, Shell, AGX e empresas prestadoras de serviços. O Rio de Janeiro concentra 80% da produção do petróleo nacional e costuma apresentar mais oportunidades de emprego. Mas a Região Nordeste já conta com o Polo Petroquímico de Camaçari (BA), com a refinaria da Petrobras de Pernambuco, que deve começar a funcionar em 2011, outra refinaria no Maranhão, cuja entrada em operação está programada para começar em 2013, e a do Rio Grande do Norte, que deve começar a operar no segundo semestre de 2010. Além disso, sempre em razão da exploração do pré-sal, está prevista a construção de uma refinaria da Petrobras no Ceará.

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

O curso

As aulas são recheadas de cálculos, principalmente nos dois primeiros anos. Estudam-se física, química, geologia, geometria, álgebra, lógica, estatística, mecânica e fenômenos de transporte. A partir do terceiro ano, entram matérias mais específicas, como fontes alternativas de energia, técnicas de exploração e refino do petróleo, prospecção de petróleo, matérias na indústria do petróleo, engenharia de reservatório, métodos de elevação, ciências dos materiais, entre outras. Na grade curricular também há disciplinas ligadas à gestão do negócio, como marketing, empreendedorismo, gestão ambiental e direito internacional. Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios para se formar na graduação. Na UFBA, o curso é uma habilitação de Engenharia de Minas.

Duração média: quatro anos.

Outros nomes: Eng. de Gás e Petr.; Eng. de Petr. e Gás; Eng. Mecân. (petr. e gás).

O que você pode fazer

Comercialização

Atuar na venda do petróleo aos compradores nacionais e internacionais e fazer pesquisa de preços de matérias-primas.

Consultoria

Prestar serviços para empresas do setor para avaliar os riscos ambientais na exploração, produção e distribuição do produto.

Desenvolvimento de equipamentos

Projetar e acompanhar a produção de novos equipamentos utilizados nas plataformas marítimas, nas petroquímicas e em refinarias. Pode atuar também na venda desses equipamentos.

Exploração do petróleo e derivados

Decidir como será feita a perfuração dos locais para que o material seja retirado sem prejuízo ambiental nem financeiro.

Procura de reservatórios

Traçar planos para a descoberta de jazidas de petróleo ou poços de gás natural, levando em consideração cálculos e características físicas de determinados espaços. Analisar a capacidade de produção dos novos reservatórios.

Transporte e distribuição

Desenvolver e implantar projetos para o transporte de petróleo e derivados e gás natural desde os locais de exploração até a chegada nas refinarias e petroquímicas. Cuidar da distribuição do produto final até os postos e as indústrias.

ENGENHARIA DE PETRÓLEO E GÁS É UMA ÁREA COM POUCOS PROFISSIONAIS

O crescimento de determinado setor da economia implica na criação de novas profissões. Uma delas é a de engenharia de petróleo e gás, cuja formação antes era determinada por cursos de pós-graduação, e  agora conta com cursos superiores específicos. Oferecidos por universidades públicas e privadas, os cursos de engenharia de petróleo e gás preparam profissionais para atuarem no desenvolvimento de campos de prospecção, exploração e expansão de jazidas, transporte, refinamento, industrialização e atividades afins como processamento de gás natural.
 “É uma profissão nova no Brasil e que está em expansão no mundo todo. A preocupação com os recursos energéticos e o alto preço do petróleo contribui para que se firme como uma profissão estratégica”, explica Osvair Trevisan, professor do departamento de Engenharia de Petróleo da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). De acordo com Trevisan, um dos idealizadores do Centro de Estudo do Petróleo (Cepetro) da Unicamp, “é uma profissão fascinante para quem realmente gosta de engenharia, na qual é fundamental desenvolver tecnologias avançadas”.
Embora as expectativas do mercado com o biodiesel sejam altas, elas não impedem o desenvolvimento da indústria de petróleo que, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP),  cresceu 318% entre 1998 e 2004. Além do combustível, a cadeia produtiva do petróleo envolve a indústria de plástico, química, farmácia e fertilizantes, sendo responsável por aproximadamente 9% do PIB nacional.
O Instituto de Petróleo da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, prevê que o setor receba R$ 50 bilhões de dólares nos próximos cinco anos e ofereça anualmente 20 mil empregos, diretos e indiretos, nas atividades industriais e comerciais ligadas ao petróleo, gás e seus derivados.
Após a quebra do monopólio de petróleo no Brasil, em 1997, outras 55 concessionárias atuam no País, além da Petrobras, maior empregadora dos profissionais da área, em especial, de engenheiros (nos últimos seis anos, a empresa contratou cerca de 900). “É um mercado bastante aquecido e somente a Petrobras criou mais de 16 mil empregos diretos nos últimos cinco anos”, afirma Walter Brito, gerente geral da Universidade Petrobrás, que possui campi em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador/Taquipe.
O mercado de trabalho está, principalmente, na região da bacia de Campos, que se estende do Espírito Santo até Cabo Frio, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, que é a maior reserva de petróleo do país. Atualmente, estão em operação nesta bacia mais de 400 poços de óleo e gás, 30 plataformas de produção e 3.900 quilômetros de dutos submarinos. Outros estados como Bahia, Rio Grande do Norte e Amazonas também oferecem vagas.
Como 80% da produção de petróleo está concentrada no estado do Rio de Janeiro, é lá que também está a maior oferta de cursos de formação superior. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, uniu toda a experiência que tinha na área com os trabalhos de pós-graduação e abriu, em 2004, vagas para a primeira turma do curso de engenharia de petróleo e gás, que tem cinco anos de duração.
De acordo com o professor e ex-coordenador do curso, Virgílio José Martins Ferreira Filho, em 2008, a UFRJ oferecerá 30 vagas para o curso por ano e não mais 25, já que este é o curso mais concorrido da universidade. “A procura é grande e faltam profissionais especializados. No entanto, por ser um mercado muito especifico, ficaria saturado se formasse, por exemplo, mil engenheiros por ano”, ressalta Filho.
O salário inicial gira em torno de R$ 3.500,00 e quem trabalha em campo, como nas plataformas, recebe um acréscimo de 30% de adicional de periculosidade. Para quem quiser seguir carreira internacional, Canadá e Oriente Médio são mercados promissores.

Engenharia de Petróleo e Gás

Engenharia de petróleo é a área da engenharia que trata de todos os ramos relacionados à produção de hidrocarbonetos, que podem ser óleo ou gás natural. As atividades são divididas geralmente em duas grandes áreas: upstream refere-se às atividades de exploração e produção e downstream refere-se às atividades de refino e distribuição.
No Brasil, a profissão do engenheiro de petróleo é reconhecida pelo CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – na sua Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973. Essa resolução, em seu art. 16, estabelece que o engenheiro de petróleo está habilitado a desempenhar todas as 18 atividades estabelecidas para o exercício profissional da engenharia, "referentes a dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transportes e industrialização do petróleo; seus serviços afins e correlatos". O primeiro curso de Engenharia de Petróleo do Brasil foi criado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) em seu Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (LENEP).
Até a criação do curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Estadual do Norte Fluminense(UENF), havia somente cursos em nível de mestrado e doutorado. O curso de pós-graduação em Engenharia de Petróleo da UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)foi criado em 1987, com a criação do FEM/DEP (Departamento de Engenharia de Petróleo da Faculdade de Engenharia Mecânica), resultado do convênio de cooperação científica firmado entre a Petrobrás e a UNICAMP, devido a necessidade de formação de profissionais especializados nas áreas de exploração e produção de óleo e gás, atendendo à demanda nacional e internacional de recursos humanos na indústria do petróleo. Devido ao caráter multidisciplinar do programa o corpo docente permanente contava com uma sensível contribuição de professores participantes e visitantes. A participação externa foi gradativamente substituída, através da formação e contratação de doutores na área, atendendo-se à demanda de ensino e pesquisa do programa.
Também em 1987 foi criado o CEPETRO(Centro de Estudos de Petróleo)e com apoio da PETROBRAS, foram criados no mesmo ano o Departamento de Engenharia de Petróleo e o Curso de Mestrado em Engenharia de Petróleo, ambos na Faculdade de Engenharia Mecânica da UNICAMP. Em 1990, criou-se o Programa de Mestrado em Geoengenharia de Reservatórios de Petróleo no Instituto de Geociências. Em 1993, implantou-se um programa de Doutorado em Engenharia de Petróleo. Atualmente, o CEPETRO apoia cursos e projetos na área de Ciências e Engenharia de Petróleo, contemplando as áreas de Explotação Petrolífera e Geoengenharia de Reservatórios Petrolíferos, atendendo às atividades de Geologia, Engenharia de Reservatórios, Perfuração e Contemplação de Poços, Produção Petrolífera e Gestão de Recursos Petrolíferos e Processamento Sísmico.
Atualmente os cursos oferecidos pela UNICAMP, com o apoio do CEPETRO, são o Mestrado e Doutorado em Ciências e Engenharia de Petróleo, os Cursos de Extensão de Engenharia do Gás Natural e Regulação no Setor de Petróleo, disciplinas de ênfase em Engenharia de Petróleo na Graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica e Graduação em Geologia no Instituto de Geociências.
Em São Paulo, foi criado o primeiro curso de graduação na área de Engenharia de Petróleo pela USP (Universidade de São Paulo) em 2002. Esse curso é desenvolvido pela Escola Politécnica e está sob administração do Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo (PMI).
No ano de 2008, a ULBRA (Universidade Luterana do Brasil) instituiu o curso de Engenharia de Petróleo no município de Canoas/RS, sendo pioneiro na Região Sul do Brasil, visando promover a formação de Recursos Humanos qualificados com conhecimentos e habilidades para atuar nas etapas da cadeia produtiva de petróleo e gás natural, atuando em ampla frente de tarefas e situações (produção, transporte, processamento, distribuição e utilização dos produtos), levando em conta aspectos econômicos, sociais e ambientais e contribuindo para o Desenvolvimento Tecnológico do País.
O primeiro curso de Engenharia de Petróleo, na Baixada Santista (SP), será oferecido pela Universidade Santa Cecília - Unisanta, em Santos. O 1º Vestibular acontece em junho de 2008, para ingresso no início de 2009.

A Engenharia de petróleo normalmente é dividida em seis áreas básicas:
  • Engenharia de reservatórios.
  • Engenharia de perfuração.
  • Engenharia de completação.
  • Processo de produção.
  • Economia do petróleo.
  • Tecnologia offshore.